Os anticoagulantes lúpicos (ACL) são imunoglobulinas da classe IgG ou IgM. Assim como os anticorpos anticardiolipina (ACA), os anticoagulantes lúpicos fazem parte da família dos antifosfolipídios e interferem nos procedimentos de screening de coagulação que dependem da presença de fosfolipídios. Constituem uma causa comum do prolongamento do tempo de tromboplastina parcial ativado (APTT).
Os ACL são espécie-específicos e são neutralizados pela adição de fosfolipídios (plasma rico em plaqueta). São anticorpos muito heterogêneos no que diz respeito às suas características imunológicas e à variação de complexos fosfolipídicos e proteicos que atuam como seu alvo antigênico.
Dados recentes sugerem que outras proteínas, como a proteína C, a proteína S e a trombomodulina, são também alvos para ACL.
Apesar da sua atividade anticoagulante in vitro, na prática os anticoagulantes lúpicos estão relacionados a manifestações tromboembólicas recorrentes arteriais (menos freqüentemente) e venosas, abortos repetidos, e, em certos casos, são encontrados em pacientes hígidos, assim como em diferentes situações clínicas, como doenças auto-imunes, neoplasias, quadros infecciosos virais, bacterianos e parasitários, distúrbios neurológicos e uso de alguns medicamentos.
A detecção laboratorial de ACL não deve ser baseada em um único teste. Deve-se realizar uma combinação de testes de screening com ensaios para excluir deficiências de fator de coagulação ou a presença de um inibidor de fator, os quais podem dar origem a resultados falso-positivos para ACL. Ou seja, a detecção deve ser realizada em etapas: screening para identificação da alteração; exclusão de déficit de fator, confirmando assim a presença de um inibidor e a caracterização do tipo de inibidor.
É importante também a interferência da heparina e dos anticoagulantes orais nos resultados, determinando, portanto, que o teste seja realizado somente após 2 semanas da suspensão dos anticoagulantes orais e 48 horas após a última dose de heparina.
Na avaliação da síndrome de antifosfolipídios, alguns dados indicam que os ensaios de ACL predizem com mais segurança trombose, perda fetal recorrente e trombocitopenia do que os ensaios para ACA. Entretanto, aproximadamente 60% dos pacientes são positivos tanto para ACL quanto para ACA, enquanto os 40% restantes são positivos apenas para ACA ou para ACL.
Fonte: Diagnósticos da América
Os ACL são espécie-específicos e são neutralizados pela adição de fosfolipídios (plasma rico em plaqueta). São anticorpos muito heterogêneos no que diz respeito às suas características imunológicas e à variação de complexos fosfolipídicos e proteicos que atuam como seu alvo antigênico.
Dados recentes sugerem que outras proteínas, como a proteína C, a proteína S e a trombomodulina, são também alvos para ACL.
Apesar da sua atividade anticoagulante in vitro, na prática os anticoagulantes lúpicos estão relacionados a manifestações tromboembólicas recorrentes arteriais (menos freqüentemente) e venosas, abortos repetidos, e, em certos casos, são encontrados em pacientes hígidos, assim como em diferentes situações clínicas, como doenças auto-imunes, neoplasias, quadros infecciosos virais, bacterianos e parasitários, distúrbios neurológicos e uso de alguns medicamentos.
A detecção laboratorial de ACL não deve ser baseada em um único teste. Deve-se realizar uma combinação de testes de screening com ensaios para excluir deficiências de fator de coagulação ou a presença de um inibidor de fator, os quais podem dar origem a resultados falso-positivos para ACL. Ou seja, a detecção deve ser realizada em etapas: screening para identificação da alteração; exclusão de déficit de fator, confirmando assim a presença de um inibidor e a caracterização do tipo de inibidor.
É importante também a interferência da heparina e dos anticoagulantes orais nos resultados, determinando, portanto, que o teste seja realizado somente após 2 semanas da suspensão dos anticoagulantes orais e 48 horas após a última dose de heparina.
Na avaliação da síndrome de antifosfolipídios, alguns dados indicam que os ensaios de ACL predizem com mais segurança trombose, perda fetal recorrente e trombocitopenia do que os ensaios para ACA. Entretanto, aproximadamente 60% dos pacientes são positivos tanto para ACL quanto para ACA, enquanto os 40% restantes são positivos apenas para ACA ou para ACL.
Fonte: Diagnósticos da América
2 comentários:
ainda não entendi meu exame fan e anti -dna são não reagentes e mesmo assim sou portador de lupus tenho todos os sintomas e tomo os seguintes remédios:prednisona 20mg 1x dia, carbonato de lítio 300mg 3x dia,fluxetina 20mg 2x dia,enalapril 10mg 1xdia,
hidroclorotiazida 25mg 1 x dia,atenolol 50 mg 1 x dia, omeprazol 20mg 2x dia, e devido um rx que apareceu uma mancha de infecção do lado esquedo da face mas o médico não conseguio definir se é sinusite estou tomando amoxilina 250mg/5ml clavulanato de potássio 62,5mg/5ml. estou aguardando tomografia.Por favor pode ter lupus com o resultado não reagente preciso de informações e contatos com portadores de lupus.
ainda não entendi meu exame fan e anti -dna são não reagentes e mesmo assim sou portador de lupus tenho todos os sintomas e tomo os seguintes remédios:prednisona 20mg 1x dia, carbonato de lítio 300mg 3x dia,fluxetina 20mg 2x dia,enalapril 10mg 1xdia,
hidroclorotiazida 25mg 1 x dia,atenolol 50 mg 1 x dia, omeprazol 20mg 2x dia, e devido um rx que apareceu uma mancha de infecção do lado esquedo da face mas o médico não conseguio definir se é sinusite estou tomando amoxilina 250mg/5ml clavulanato de potássio 62,5mg/5ml. estou aguardando tomografia.Por favor pode ter lupus com o resultado não reagente preciso de informações e contatos com portadores de lupus.
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